terça-feira, 15 de março de 2011

Carta ao Pai Natal (o cúbito do cadáver)

Caro Pai Natal,

Fui um cadáver muito bem comportado! Não te surpreendas pois com o rol de pedidos que te faço, nem com o momento escolhido para pedir: Natal é quando cada um quiser. Começo a olhar para cima e peço-te, meu velho, que me devolvas o meu antigo poiso. Onde já se viu trocar de poleiro com a criatura que lá está?!

Será o King Kong? Boa! Seja quem for, celebraremos com bons vinhos da região.

Além disso, também te quero pedir tudo a dobrar. Vê se me podes realizar esse desejo. Não deve ser difícil… Tu também vens a dobrar, não é?

É preciso é que apareças e tragas prendas boas, não é meias e cuecas! Olha, sabes o que era mesmo fixe? E até chuchu? Vestires as ceroulas com a menina das maminhas ao léu dos postais algarvios (que tanto ajudou a vender o destino fronteiras fora), pegares nas renas e no trenó e partires para o Brasil. Lá também há Sol e pelo menos não nos fazias a nós sombra com a tua pança. Fora isto, quero barbies.

Ah! E não te esqueças de deixar crescer barbas brancas e um senhor bigode, assim estás muito deslavado… Venham lá esses presentes, a malta é porreira pá!!

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