segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Árvore (o martelo do cadáver)

Hoje é o Dia Mundial Da Árvore. A minha árvore preferida é a genealógica porque tem ramos parecidos comigo. Claro que estou a falar da minha árvore.

Gostava de descobrir a das patacas! Segundo dizem, estava plantada junto à loja do papagaio amarelo, que todos os dias apregoava, alto e bom som, se caíam ou não patacas. Lá vem mais uma, dizia ele.

Mais uma, mais 10, mais 100, mais 1000, venham milhões para nunca faltar ar puro aos seres vivos. Ou mortos, como eu, cadáver eternamente adiado. Mas hoje é um dia especial e não quero lembrar-me de tristezas (como a vez em que perdi o olho na pesca, quando me inclinei para espreitar o peixe que mordera o isco. Demorei 48 horas a encontrá-lo. Uma dor de vista, bem vos digo). Partilho antes convosco o episódio em que me enamorei do ossinho de pé mais jeitoso do “underground”. Foi em cima de uma oliveira. Pronto, já partilhei. E só por isso (ou também por isso) concordo com o Dia Mundial da Árvore! Oh, yeah.

Espero, contudo, que os animais não amuem por não terem o seu Dia Mundial… Em especial os coelhos, meus parentes homónimos. Olha se os coelhos dão em embirrar com as árvores? Lá se vão as limas, as oliveiras, as silvas e os matinhos…

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