sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Entrevista (as costelas do cadáver)

Entre as horas que correm dos dias, há bons momentos de descontracção. Em alguns deles aproveita para tomar banho de imersão, mas sabemos que não dispensa o seu patinho de borracha ou as bermudas do Mickey. Há quanto tempo tem este hábito?
Olhe que agora não me lembro. Talvez antes de ter recebido a visita daquele meu amigo alemão…

Quem é a seu ver o verdadeiro amigo alemão? Será uma amiga a Angela Merkel? Ou será, pelo contrário, o presidente do Bundesbank?
Ah Ich spräche nicht Deutch… Desculpe lá qualquer coisinha. Olhe, vá antes ali ao posto de turismo que eles já o atendem. E além disso são muito simpáticos.

Acha que essa simpatia é sincera?
Sempre. A sinceridade é uma virtude do ser humano. Se bem que nem sempre é feito o uso dela.

Então… é esse o seu segredo?!
Não. Esse é pouco requintado. Uma noite de Verão encontrei um sapato vermelho de salto agulha na berma da estrada. Embrenhei-me na vegetação para perceber a quem pertencia e descobri o seu marido com o outro sapato no pé esquerdo. Parece-me que o segredo afinal é seu. 

Não. Ele é dos algarvios. É um segredo cheio de segredos. Mas podia partilhar o seu?
Posso, com certeza, mas não sei se terá interesse por aí além. Depende de quem me ler… No entanto, pelo sim pelo não (e pensando melhor), prefiro não o fazer.

Sendo assim, qual é para si a alternativa? Faz o quê?
Faz de conta que governa. Acredito que pouco mais faz do que isso. Temos uns governantes e opositores que até dá pena. Abaixo a governação! Abaixo a oposição! Abaixo todos!

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