terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Notícia do vespertino «Corpo Morto» (o occipital do cadáver)

Uma nova espécie de caranguejo foi descoberta no Algarve. E é única no mundo, garante a investigadora Ana Sousa que quase esborrachou o exemplar com os pés quando caminhava no lodo.

«Como vê – afirmou a amêijoa – já não se pode viver descansada aqui na Ria». Segundo a amêijoa, os passeios diários daquele casal vieram retirar toda a tranquilidade aos moradores da zona.

Realmente a força das águas provocou danos irreparáveis à aldeia chamada Zona. Muitos barcos pesqueiros desapareceram e outros foram encontrados a milhas do porto.

Tantos corpos, meu Deus! Não se sabe ainda bem como é que tudo aconteceu. Pode ter sido uma explosão nos motores – esta é a explicação mais provável. No entanto, há também suspeitas de atentado. Foi nomeado um grupo de peritos para estudarem o acidente.

«A culpa é da vaca», testemunhou José Bizarro, desempregado e residente no local. «O toiro não queria, mas ela não parava de o desafiar com o rabo, como quem enxota as moscas», concluiu.

Declarações recolhidas junto de vizinhos da vítima deixam muitas dúvidas sobre a credibilidade da versão do acusado: «Já disse à PJ que estou inocente e que nessa noite fiquei em casa a comer ovos cozidos com a minha mulher», afirmou Rafael Atalaia em exclusivo ao Corpo Morto.

As investigações vão prosseguir e admite-se já o uso do polígrafo para apanhar o coxo (ou mentiroso).

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